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Ciência e Saúde

Governo abre consulta para atualizar diagnóstico e tratamento do AVC

 O Ministério da Saúde abriu consulta à população para receber sugestões que atualizem os profissionais do setor sobre o diagnóstico, o tratamento e a assistência aos pacientes acometidos por acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame. O objetivo do governo é reduzir o número de pessoas que morrem em consequência da doença.

    Segunda maior causa de morte e principal causa de incapacidade, em todo o mundo, o AVC provocou no Brasil 170.000 internações, no período 2005/2009. Em 17% dos casos, as pessoas que sofreram derrame morreram. Cerca de 25% das vítimas morrem um mês depois de sofrerem o AVC, 60% após seis meses e 50% depois de um ano.

    Há dois tipos de acidente vascular cerebral. O de incidência mais comum (80% dos casos), denominado isquêmico, ocorre quando um coágulo interrompe bruscamente o fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro. Já o AVC hemorrágico ocorre quando o rompimento de um vaso sanguíneo provoca sangramento no cérebro.

    Os sintomas de AVC são fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar, entender o interlocutor ou enxergar, tontura repentina e dor de cabeça muito forte sem motivo aparente. Os fatores que aumentam as chances de ocorrer um AVC são hipertensão, diabetes, fumo, álcool, alta taxa de colesterol e sedentarismo. A doença atinge, principalmente, pessoas com mais de 60 anos de idade, mas há registros de ocorrências em jovens e recém-nascidos.

    Segundo os especialistas, é possível prevenir derrame cerebral com hábitos saudáveis no decorrer da vida, como prática de exercícios.

    No documento que ficará 30 dias disponível ao público para debate, o Ministério da Saúde propõe o uso do medicamento Alteplase, porque reduz em 30% as chances de sequelas se for aplicado quatro horas após os primeiros sintomas de AVC. O remédio age na dissolução dos coágulos responsáveis por obstruir o fluxo sanguíneo no cérebro.

    A população pode enviar sugestões para o e-mail pcdt.consulta2010@saude.gov.br.
 

Anvisa obriga hospitais a manter álcool onde houver pacientes

alcóol gel hosp    Todos os hospitais brasileiros, tanto públicos quanto privados, serão obrigados a disponibilizar álcool em gel ou líquido em todos os ambientes onde houver tratamento de pacientes, como ambulatórios, leitos e pronto-socorro. A criação dessa obrigatoriedade foi decidida  pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de evitar novos casos de infecção pela superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) e outros micro-organismos resistentes a antibióticos. A nova regra deverá ser oficializada na próxima semana e terá que ser cumprida pelos hospitais a partir de, no máximo, 60 dias depois.

    A bactéria atinge, principalmente, pessoas com baixa imunidade que estejam hospitalizadas, como pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e pode ser transmitida por meio do contato direto, como o toque, ou pelo uso de um objeto comum. A regra nova vai estimular a higienização de profissionais de saúde, uma das medidas consideradas mais eficazes para impedir a disseminação das superbactérias e conter as infecções hospitalares

    “O álcool em gel facilita o hábito de higienização, porque é mais fácil de acessar. Mas as pessoas podem continuar a lavar as mãos com água e sabão”, afirmou o diretor-executivoda Anvisa, Dirceu Barbano.

    A KPC atingiu quase 200 pessoas e causou a morte de 18 no Distrito Federal, segundo a Secretaria de Saúde. Há registros de contaminação em sete estados das regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste: São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Paraíba.

    Nesta sexta-feira, técnicos da Anvisa se reuniram com especialistas em infectologia e microbiologia para discutir medidas de contenção. De acordo com o diretor-executivo da agência, desde 1998 as secretarias de Saúde são obrigadas a comunicar à Anvisa os casos de infecção hospitalar, como os da superbactéria, mas agora a agência vai editar uma nota técnica para reforçar a responsabilidade dos órgãos estaduais.

   Por causa da subnotificação, os dados da Anvisa têm defasagem em relação aos dados das secretarias de saúde municipais. Mas a agência não tem como puniras secretarias que não cumprem a norma.

    “Não é como outras doenças, como a hanseníase, que são de notificação obrigatória. No caso da hanseníase, se não houver notificação, não há envio de medicamentos para o tratamento da doença”.

    A Anvisa também estuda, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), instituir um meio de notificação de casos pela internet. 

ANS propõe mais facilidades para cliente trocar de plano

     A Agência Nacional de Saúde Suplementar abriu ontem uma consulta pública sobre a ampliação das regras para a portabilidade de carências nos planos de saúde. O prazo para apresentação de sugestões ficará aberto por 30 dias.

    Desde abril de 2009 é possível mudar de empresa levando consigo as carências já cumpridas. O que a ANS está propondo agora é favorecer mais o segurado de planos de saúde. Uma das sugestões é reduzir para um ano o tempo de permanência mínima no plano de origem antes de solicitar a portabilidade. Esta regra valeria depois da segunda mudança de plano.

    A ANS propõe também dobrar o prazo disponível ao segurado para pedir a transferência sem carência. Esse prazo passaria de dois para quatro meses, contados a partir do aniversário do contrato com o plano.

    A portabilidade também pode passar a valer para beneficiários de planos coletivos que queiram passar para planos individuais, além de beneficiários de planos que tiverem a transferência de carteira compulsória decretada pela ANS, mas que não encontrarem interessadas em absorver seus beneficiários.


 

Egito descobre tumba de sacerdote

Construção tem quase 4,3 mil anos e apresenta muitas ilustrações.

Arqueólogos anunciaram na terça-feira a descoberta de uma tumba de quase 4,3 mil anos que provavelmente abrigou o sacerdote Rudj Ka.

A tumba foi esculpida na base de um penhasco no platô de Giza e está repleta de ilustrações coloridas do dia-a-dia de 4,5 mil anos atrás, segundo arqueólogos.

Entre elas, há uma do próprio Rudj Ka e sua esposa em frente a uma mesa de oferendas.

A tumba de Rudj Ka.A tumba de Rudj Ka. (Foto: BBC)

A tumba foi encontrada durante escavações de rotina na região próxima à necrópole dos trabalhadores que construíram as pirâmides.

Rudj Ka teria sido uma figura importante na corte do faraó.

"É uma tumba grande, provavelmente da família de Rudj Ka. Ele era o inspetor dos sacerdotes de Khafre e também o alto sacerdote da pirâmide de Khafre", afirmou o chefe do Conselho de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass.

Hawass afirmou ainda que a tumba foi saqueada ao longo da história, mas que as pinturas nas paredes são uma fonte de informação riquíssima sobre o período.

Assista ao vídeo.

Justiça condena mais cinco por desvio de remédios do SUS

    A Justiça Federal em Pernambuco condenou à prisão mais cinco integrantes de uma quadrilha que, formada por 51 pessoas, desviou remédios e material de sete hospitais mantidos pelo SUS em Recife. Outro participante do bando fora sentenciado em setembro. Todos foram condenados por receptação qualificada, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Quatro receptadores de medicamentos estão presos.

    Os remédios eram revendidos e, para maquiar a fraude, os criminosos falsificavam notas fiscais e adulteravam as embalagens dos produtos.

    "Esses medicamentos eram vendidos para clínicas e farmácias, que revendiam para o público", explica a procuradora da República Mirella de Carvalho Aguiar.

INCA recomenda sete medidas contra a mortalidade por câncer de mama

        O Instituto Nacional de Câncer divulgou  sete recomendações aos gestores e profissionais do SUS, assim como à população em geral, para reduzir a mortalidade por câncer de mama. O documento destaca as ações que devem ser prioritárias para controlar a doença que provoca a morte de aproximadamente 11.000 brasileiros a cada ano. O documento faz parte das comemorações do Outubro Rosa, mês de mobilização mundial em torno do tema.

        A primeira recomendação do INCA é que toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama.

        " Com os investimentos feitos nos últimos anos pelo Ministério da Saúde, temos condições de recomendar medidas que o gestor de casa instância de governo, a sociedade e cada cidadão tenham capacidade de implementar", disse o diretor-geral do instituto, Luiz Antônio Santini.

        O documento alerta ainda para a necessidade de a mulher ficar atenta aos primeiros sinais e sintomas da doença e buscar avaliação médica. E propõe que a mulher receba, no prazo máximo de 60 dias, o diagnóstico com alterações suspeitas na mama. O INCA ainda reforça a necessidade da realização de mamografia a cada dois anos para mulheres com idade entre 50 a 69 anos, já que a detecção precoce em mulheres saudáveis nesse período reduz a mortalidade.

        Além de orientar sobre formas de prevenção e alertar sobre o aumento do risco de câncer de mama com a adoação de terapias de reposição hormonal no período pós-menopausa, que deve ter rigoroso acompanhamento médico, o INCA recomenda que os servições de mamografia façam parte de programa de qualidade, com certificação visível para as usuárias.

        Segundo a Estimativa 2010 - Incidência de Câncer no Brasil, produzida pelo INCA, o país terá 500.000 novos casos de câncer por ano. Desses, 49.240 são relativos aos tumores de mama.

        A Política Nacional de Atenção Oncológica, publicada pelo Ministério da Saúde em 2005, atribui caráter prioritário ao combate ao câncer de mama. Uma das metas do governo é o aumentar a oferta da mamografia pelo SUS, que aumentou de 1,3 milhão para 2,9 milhões entre os anos 2000 e 2007. Outra meta é expandir para todo o país o Sistema de Informação do Câncer de Mama ( Sismama), que permite a avaliação e aprimoramento de todas as ações de controle da doença.